quinta-feira, 29 de setembro de 2011

INTRODUÇÃO A MASTOZOOLOGIA

APRESENTAÇÃOEste é um curso de extensão e aperfeiçoamento com conteúdo teórico e aulas práticas sobre os principais tópicos em biologia, ecologia e conservação de mamíferos neotropicais. Tem como objetivo estimular estudantes e pesquisadores a ingressar em pesquisas ecológicas com mamíferos através da utilização de metodologias sofisticadas para o fortalecimento de uma ciência madura. O curso serve de base também para a criação de novos projetos de pesquisa, ensinando estudantes e biólogos a começar seus próprios estudos.

INFORMAÇÕES26 e 27 de novembro de 2011, na RPPN Fazenda Lagoa, localizada no munícípio de Monte Belo, a 40km de Alfenas, região sul de Minas Gerais. Os alunos ficarão hospedados em alojamento da própria Fazenda Lagoa e terão três refeições diárias (café da manhã, almoço e janta), tudo incluso no valor da inscrição. Os participantes receberão certificado emitido pelo Instituto Sul Mineiro de Estudos e Conservação da Natureza com validade curricular.

AULAS PRÁTICASAs aulas práticas serão realizadas nos fragmentos de Floresta Atlântica da RPPN Fazenda Lagoa através da observação das atividades do projeto de pesquisa "Diversidade, riqueza de espécies e conservação da mastofauna de pequeno porte da Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Lagoa, Monte Belo, Sul de Minas Gerais, Brasil", coordenado pelo Biólogo Rafael de Souza Laurindo e autorizado pelo IBAMA sob licença 3173-1.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕESrafaelslaurindo@gmail.com
(35) 9812-8677

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21 DE SETEMBRO DIA DA ÁRVORE

A data foi instituída no Brasil no dia 24 de Fevereiro de 1965, tendo como fator principal para essa escolha, a proximidade com o início da Primavera no Hemisfério Sul; que esse ano terá início durante o equinócio do dia 23, às 00h09.
Poucas pessoas refletem ou sequer sabem a importância que as árvores têm em nossas vidas.

No Brasil, cerca de 11 espécies de palmeiras correm sério risco de extinção, e duas já podem ser consideradas extintas. Uma delas, a Trithrinax schyzophylla, ainda pode ser encontrada na natureza em território paraguaio. Já a Butia leptospatha, pequena palmeira acaule de menos de 30 cm de altura, descrita em 1936 próximo à região de Itamaraju – MS; de ocorrência exclusiva nas pequenas manchas de cerrado da região situadas sobre solos muito férteis e de topografia plana, nunca mais foi encontrada porque a vegetação natural foi totalmente destruída pelas atividades agrícolas implantadas na região após esta época.

Além dessas palmeiras, muitas outras espécies de árvores correm sérios riscos de desaparecem. O comércio de madeira ilegal e agropecuária são dois dos principais fatores causadores de desmatamentos. A ideia do desenvolvimento sustentável deve ser levada a todos, assim como o conhecimento dos benefícios que as árvores oferecem ao planeta.
Em àreas com cobertura florestal, a infiltração de água é maior, otimizando o ciclo da água. Além disso as árvores propiciam um clima mais ameno, diminuem a reflexão da radiação solar, têm importante papel no regime dos ventos, captam partículas e gases presentes na atmosfera, conservam a biodiversidade, contribuem com a estética em ambientes construídos, além da contribuição para a saúde física e mental das pessoas.

É chegada a hora do homem começar a enxergar as árvores como seres vivos, os mais antigos do planeta, e respeitá-las, preservando-as acima de tudo. A conscientização e educação ambiental são fundamentais nesse processo. Divulguem essa data e a importância desses SERES VIVOS em nossas vidas.



domingo, 18 de setembro de 2011

QUEIMADAS FAZEM BICHOS LOTAREM ZOOS E HOSPITAIS NO INTEIRIO DE SP

Com graves queimaduras, uma loba-guará mordeu tanto os dedos para "tirar" a dor que amputou as próprias patas. Morreu dias após ser resgatada, em Ribeirão Preto.
Já um tamanduá-bandeira queimou todas as patas ao tentar fugir do fogo. Está sob cuidados de veterinários em São José do Rio Preto.
Esses animais silvestres são dois entre as centenas de vítimas que têm sofrido com o avanço dos incêndios em canaviais, matas e florestas do interior de São Paulo.
A estiagem e o tempo seco quase sempre são os responsáveis pelo fogo, mas a colheita manual da cana, que exige a queimada, e incêndios criminosos também prejudicam a fauna.
Não há estatísticas oficiais da Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros ou Ibama, mas levantamento feito pela Folha em zoológicos e hospitais veterinários de oito cidades aponta ao menos 147 animais com queimaduras ou marcas de atropelamento causado ao fugirem do fogo desde junho. 
Só em Ribeirão, foram 119 focos de queimadas nesse período de estiagem, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Lá, 49 animais silvestres foram levados para o Bosque Zoológico Fábio Barreto durante esses meses.
As outras cidades consultadas foram São Carlos, Franca, Jaboticabal, Piracicaba, Sorocaba, Ituverava e Bauru, além de Rio Preto.
E isso é só parte do problema, já que especialistas dizem que não há informações sobre todos os animais que morrem carbonizados.
"Ainda tem os casos dos que nem são resgatadas. Fogem feridos do fogo, mas morrem e ninguém fica sabendo", disse Karin Werther, do hospital veterinário da Unesp de Jaboticabal.

DANOS INDIRETOS
Os mais vulneráveis são os de locomoção lenta, como tatus e cobras. "Esses têm mais dificuldade para fugir", diz o zootecnista Alexandre Gouveia, de Ribeirão.
Em São Carlos, uma jiboia chegou a ser levada ao zoológico da cidade com queimaduras graves e quase sem pele. Não sobreviveu, segundo Fernando Magnani, administrador do local.
Animais de hábitos noturnos, como tamanduás, só percebem as chamas quando o fogo está perto. "Com visão reduzida, a fuga depende da sorte de correr para o lado onde não há fogo", afirmou a veterinária Antonella Jacintho, Universidade de Franca.
Necropsias feitas em animais mortos revelam mucosas de narinas, traqueias e pulmões queimados.







Animal flagrado pela Folha durante fuga de queimada em canavial de Sertãzinho.




Para ver mais fotos de animais vítima das queimadas acessem:- http://www.uol.com.br/

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

AJUDE O FRANCAVES

Como sua Empresa pode Apoiar?

O apoio pode ter duas origens: Doação ou Patrocinio.

- As doações podem ser de materiais de escritorio, equipamentos antigos, ou produtos da propria apoiadora (empresa).

- O patrocinio é o aporte financeiro a instituiçao, visando desenvolver suas açoes, atividades e porjetos realizados, assim como fortalecer a ONG.
Faça da sua empresa uma colaboradora em prol da conservação dos biomas da nossa região.

Toda ajuda sera divulgada em panfletos, banners, feiras e também no site e no blog do FRANCAVES!!!

PARTICIPE!!!



 Maiores informações pelo e-mail francaves@francaves.com.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PATOS-MERGULHÕES NASCEM EM CATIVEIRO PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL

Um casal de patos-mergulhões, espécie considerada em extinção no Brasil, nasceu pela primeira vez em cativeiro no Instituto Ave é Vida, em Poços de Caldas (466 km de Belo Horizonte). Estima-se que existam cerca de 250 exemplares da ave no Brasil, cujo habitat natural é a Serra da Canastra (MG), o Jalapão (TO) e algumas regiões do Paraguai e da Argentina.
As aves nasceram em uma chocadeira. Sete ovos, segundo o veterinário Guilherme Gabriel de Castro, 32, foram trazidos da Serra da Canastra, onde nasce o rio São Francisco. Após 29 dias, somente três filhotes nasceram, mas um deles não sobreviveu.
De acordo com o veterinário, o pato-mergulhão (Mergus ocotosetaceus) está ameaçado de desaparecer devido a desmatamentos e poluição dos rios. “É uma espécie que só se reproduz em ambientes conservados”, diz Castro. O nascimento dos animais em laboratório é uma das etapas da pesquisa, que objetiva a reprodução das aves em cativeiro e posterior soltura em ambientes naturais.
O trabalho dos cientistas brasileiros está sendo auxiliado por profissionais do Busch Garden, parque temático localizado em Orlando, nos Estados Unidos. “Eles têm interesse em levar exemplares do pato-mergulhão para lá”, afirmou Castro.
No próximo ano, os pesquisadores do Instituto Ave é Vida vão repetir a experiência do nascimento em laboratório e tentar cruzar os animais com os exemplares que nasceram este ano. Os patos-mergulhões se reproduzem uma vez por ano, entre maio e julho. As aves fazem ninhos em barrancos de rios. Seus predadores naturais são mamíferos, como gambás, e gaviões.

GPS

Em Poços de Caldas os filhotes de pato-mergulhão estão num viveiro com piscina abastecida com água de um rio. À noite, as aves ficam em um ambiente mais protegido. A pesquisa do Instituto Ave é Vida tem a participação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da ONG Terra Brasilis, que monitora os patos-mergulhões na Serra da Canastra.
No futuro, as aves que forem reintroduzidas na natureza serão também monitoradas através de rádio ou GPS. Os patos-mergulhões podem viver até 15 anos, e, na fase adulta, chegam a pesar entre 700 e 800 gramas. As fêmeas botam de seis a sete ovos por ano. Além dos patos-mergulhões, o Instituto Ave é Vida possui cerca de 4.500 aves de 260 espécies diferentes. Entre elas estão 30 exemplares do mutum-de-alagoas, ave da Mata Atlântica em extinção.

                           

Fonte: Site UOL - 09/09/2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

EQUIPE DO IEF PARTICIPA DE CURSO DE ORNITOLOGIA EM MONTE BELO-MG

Nos dias 03 e 04 de Setembro na cidade mineira de Monte Belo-MG os biólogos do Instituto Ecológico Francaves Gustavo Garcia e Kelly Torralvo participaram de um curso de ornitologia realizado na RPPN Fazenda Lagoa. O curso foi ministrado pelo biólogo especialista em aves Davi Castro Tavares. Esteve presente neste curso biólogos, estudantes de biologia entre pessoas de outras áreas e amantes da ornitologia.
O curso deve como lema “Ornitologia da teoria ao campo” abortando temas como: A evolução das aves, Observação de aves, Disseminação de sementes pelas aves, Espécies de aves encontradas no Brasil entre outros.
Com uma galera representando três estado do sudeste do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o curso teve duas partes teoria no dia 03 e prática de observação de aves e montagem de rede de neblina no dia 04. Foram encontradas diversas espécies de aves como: ferreirinho relógio (Todirostrum cinereum), urubu de cabeça vermelha (Cathartes aura), sabiá laranjeira (Turdus rufiventris), pica-pau-anão-barrado (Picumnus cirratus), joão porca (Lochmias nematura), Viuvinha    (Colonia colonus) entre outras diversas.
Ainda no dia 03 no período noturno acompanhado do biólogo Roberto Leonam tiveram a oportunidade de acompanhar a captura de morcegos utilizando rede de neblina "uma experiência acho que não só para mim única como de todos que estiveram no curso" - diz o biólogo Gustavo Garcia.
Durante o curso a equipe do Francaves obteve trocas de experiência com outras observadores, novas parcerias, convites para passarinhadas e o mais importante novas amizades.
A equipe do Francaves agradece aos organizadores do curso pela hospitalidade durantes este dois dias de experiência e diversão.

                                          Equipe Francaves: Kelly e Gustavo

                                          Galera do curso

                                          Prática de montagem de rede de neblina.

                                          Prática de captura de morcegos.

                                          ferreirinho relógio (Todirostrum cinereum)

                                          urubu de cabeça vermelha (Cathartes aura).

                                                                            pica-pau-anão-barrado (Picumnus cirratus).