quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

ILHAS DE BIODIVERSIDADE

A temática das florestas urbanas não ocupa lugar privilegiado junto aos estudos de biogeografia ecológica e conservação da natureza, apesar de serem ecossistemas atípicos, compostos pela interação entre sistemas e antropogênicos. Dessa maneira, o projeto de longo prazo Ilhas de Biodiversidade tem por objetivo realizar o diagnóstico ambiental, incluindo medidas de manejo ou mitigadora, dos remanescentes florestais do município de Franca-SP, tendo por base sua caracterização ecológica, potenciais pressões e levantamento da avifauna.

A diversidade da avifauna é uma indicação confiável da saúde e funcionalidade do fragmento florestal, constituindo um dos grupos faunísticos mais importantes em termos de bioindicação da qualidade ambiental, devido à facilidade de obtenção de dados em pesquisa de campo em curto espaço de tempo.

É inquestionável que a permanência e conservação de florestas urbanas nas grandes cidades constituem um indicador de qualidade de vida, urbanismo e respeito ao meio ambiente, sendo ecossistemas compostos pela interação entre sistemas naturais e antropogênicos, podendo ser definidas como todo remanescente florestal inserido em matriz tipicamente urbana, submetendo-se as pressões das cidades.

Baseando-se nos resultados das etapas de campo será elaborado um relátorio com possíveis estratégias de uso e conservação dos remanescentes florestais que oferecerá formas de disciplinar e incrementar o uso consciente de tais áreas, visando subsidiar um programa de Educação Ambiental integrado.

Identificar o estado de conservação e biodiversidade dos remanescentes florestais urbanos é o primeiro passo para determinar estratégias de conservação e viabilidade.







O projeto Ilhas de Biodiversidade é realizado em parceria com a ONG Instituto Reserva Natural.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

URUBU-REI (SARCORAMPHUS PAPA)

Com (71-81 cm, macho 109%, 3,0kg, envergadura de 180cm) o urubu-rei ocorre em florestas densas e áreas abertas adjacentes, como campos, cerrados, caatingas, matas de galeria e pastos. Plana alto, localizando carcaças acultas nas florestas e também vigiando urubus do genero  Cathartes, que as localizam primeiro através do olfato. Com seu bico forte, consegue rasgar o couro duro de mamíferos. Com isso, também ajuda a outros urubus de bicos menos possantes. Aproveita-se de animais atropelados ao longo de estradas e rodovias, ou afogados em grandes rios. Incuba de 1 a 2 ovos brancos em ninhos abandonados de gaviões ou diretamente no solo, entre sapopemas, escarpas rochosas em área florestadas ou em cavidades nas árvores. A despeito de seu tamanho, é subjugado pelo Coragyps quando estão entre grandes carcaças.

O Francaves possui um programa de monitoramento do urubu-rei. Esta pesquisa, de grande importancia para a Instituíção, tem como objetivo investigar a ocorrência do Urubu Rei (Sarcoramphus papa) na região de Franca e sul de Minas Gerais. Há pelo menos 05 (cinco) anos, o ambientalista do Francaves, Douglas Fernando vem acompanhando a vida destes animais na região. Já foram observados mais de 30 indivíduos diferentes em uma mesma área, o que justifica a importância de nossas pesquisas. O biólogo Cadu Amorim, que estuda a espécie ha algum tempo, acredita que temos muitas coisas por descobrir sobre a vida destes animais.

No último dia 05 de Janeiro de 2012 o Francaves teve uma nota científca aceita pela revista Atualidades Ornitológicas o artigo e o link do site.

                                 Link: http://www.ao.com.br/


                                           Foto: Douglas Fernando.

                                          Foto: Douglas Fernando


Fonte: Fonte:- Guia de campo Avis Brasilis - Avifauna Brasileira

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES

O comércio ilegal de animais é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas.

O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes devido a sua imensa diversidade de peixes, aves, insetos, mamiferos, répteis, anfibios e outros.

As condições de transpotes são péssimas. Muitos morrem antes de chegar ao seu destino final. Filhotes são retirados das matas, atravessam as fronteiras escondidos nas bagagens de contrabandistas para serem vendidos como mercadoria.

Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmentes de seu hábitat no país, sendo 40% exportados, segundo relatório da Polícia Federal.

O tráfico interno é praticado por caminhoneiros, motoristas de ônibus e viajantes. Já o esquema internacional, envolve grande número de pessoas.

Os animais são capturados ou caçados no Norte, Nordeste e Pantanal, geralmente por pessoas muito pobres, passam por vários intermediarios e são vendidos principalmente no eixo Rio-São Paulo ou exportados.

Os animais são tráficos para pet shops, colecionadores particulares (priorizam espécies raras e ameaçadas de extinção!) e para fins cientificos (cobras, sapos, aranhas....).

Com o desmatamento, muitas espécies entraram para a lista de animais ameaçados de extinção, principamente na Mata Atlântica. Para mais informações, consulte o site www.renctas.org.br da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, o MMA, o IBAMA, SOS FAUNA ou a CITIES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.

Segundo o IBAMA a exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécie. O desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de substência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes de caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e a introdução de espécies exóticas do processo de extinção. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam.

 O que podemos fazer:-

  • Não compre animais silvestres. Ter espécies nativa em cativeiro, sem comprovação da origem do anima, é crime previsto em lei.
  • Cada indivíduo capturado faz falta ao ambiente e também os descendentes que ele deixa de ter.
  • Também não compre artesanatos feitos com partes de animais, como penas coloridas.
  • Seja vigilante. Se presenciar a venda na feira livre ou depósito de tráfico, avise a policia.
  • Informe dados precisos da ocorrência.
  • Denúncias ao IBAMA através da Linha Verde Tel. 0800 61 8080.
  • Se te oferecem um animal na beira da estrada, não compre e repreenda o vendendor dizendo que isso é crime e que ele procure outra atividade que não lhe cause problema com a lei.
  • Os pássaros nascem para ser livres e não presos as stress e tédio do restrito espaço de uma gaiola. Afinal para que foram feitas as asas dos pássaros?
  • Os animal qu vive preso, perde a capacidade de sobreviver e se defender sozinho e não pode ser solto na natureza sem o acompahamento de um especialista.
  • Quando decidir ter um animal de estimação, lembre-se que existem milhares de cães e gatos abandonados aguardando a chance de uma doação. Consulte a prefeitura de sua cidade ou entidades de proteção animal.
  • Somente a conscientização da população poderá desestimular este comércio ilegal e proteger o direito à vida e a liberdade dos animais.

Vamos combater o tráfico de animais silvestres.

Se ninguém comprar, ninguém vende, ninguém caça.

Extinção às gaiolas!!!!!!!




quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CONHEÇA A MAIOR RESERVA DE MATA ATLÂNTICA DO INTERIOR PAULISTA

A Fazenda Santa Cecília, localizada no município de Patrocínio Paulista, possui 100 hectares de Mata Atlântica e mais de 60 hectares de Cerrado totalmente preservados. Além de sua importância ecológica, a Fazenda Santa Cecília possui uma infra-estrutura preparada para a realização de diferentes atividades em contato com a natureza, sendo um local indicado para estudos, projetos, cursos, novas vivências e outras atividades.
Fique atento ao nosso calendário de atividades ou entre em contato para realizar uma atividade com grupos particulares (escolas, universidades, academias, familias etc).