quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES

O comércio ilegal de animais é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas.

O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes devido a sua imensa diversidade de peixes, aves, insetos, mamiferos, répteis, anfibios e outros.

As condições de transpotes são péssimas. Muitos morrem antes de chegar ao seu destino final. Filhotes são retirados das matas, atravessam as fronteiras escondidos nas bagagens de contrabandistas para serem vendidos como mercadoria.

Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmentes de seu hábitat no país, sendo 40% exportados, segundo relatório da Polícia Federal.

O tráfico interno é praticado por caminhoneiros, motoristas de ônibus e viajantes. Já o esquema internacional, envolve grande número de pessoas.

Os animais são capturados ou caçados no Norte, Nordeste e Pantanal, geralmente por pessoas muito pobres, passam por vários intermediarios e são vendidos principalmente no eixo Rio-São Paulo ou exportados.

Os animais são tráficos para pet shops, colecionadores particulares (priorizam espécies raras e ameaçadas de extinção!) e para fins cientificos (cobras, sapos, aranhas....).

Com o desmatamento, muitas espécies entraram para a lista de animais ameaçados de extinção, principamente na Mata Atlântica. Para mais informações, consulte o site www.renctas.org.br da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, o MMA, o IBAMA, SOS FAUNA ou a CITIES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.

Segundo o IBAMA a exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécie. O desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de substência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes de caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e a introdução de espécies exóticas do processo de extinção. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam.

 O que podemos fazer:-

  • Não compre animais silvestres. Ter espécies nativa em cativeiro, sem comprovação da origem do anima, é crime previsto em lei.
  • Cada indivíduo capturado faz falta ao ambiente e também os descendentes que ele deixa de ter.
  • Também não compre artesanatos feitos com partes de animais, como penas coloridas.
  • Seja vigilante. Se presenciar a venda na feira livre ou depósito de tráfico, avise a policia.
  • Informe dados precisos da ocorrência.
  • Denúncias ao IBAMA através da Linha Verde Tel. 0800 61 8080.
  • Se te oferecem um animal na beira da estrada, não compre e repreenda o vendendor dizendo que isso é crime e que ele procure outra atividade que não lhe cause problema com a lei.
  • Os pássaros nascem para ser livres e não presos as stress e tédio do restrito espaço de uma gaiola. Afinal para que foram feitas as asas dos pássaros?
  • Os animal qu vive preso, perde a capacidade de sobreviver e se defender sozinho e não pode ser solto na natureza sem o acompahamento de um especialista.
  • Quando decidir ter um animal de estimação, lembre-se que existem milhares de cães e gatos abandonados aguardando a chance de uma doação. Consulte a prefeitura de sua cidade ou entidades de proteção animal.
  • Somente a conscientização da população poderá desestimular este comércio ilegal e proteger o direito à vida e a liberdade dos animais.

Vamos combater o tráfico de animais silvestres.

Se ninguém comprar, ninguém vende, ninguém caça.

Extinção às gaiolas!!!!!!!




Um comentário:

  1. Saudações
    Meu nome é Rodrigo Barchi, e tenho um blogspot chamado Depois da Floresta, sobre Geografia, Ecologia, Política e Educação.
    Estava buscando imagens sobre denúncia de tráfico de animais para postar em meu blog, e acabei achando o blog de vocês.
    Gostei bastante, e vou colocar na minha lista de links e divulgar.
    Continuem com ótimo trabalho. Parabéns.
    Grande abraço.
    Rodrigo Barchi.
    rbarchicore@uol.com.br

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